sexta-feira, 19 de novembro de 2010

De cara limpa

 Concurso Nacional premia jovens na luta contra as drogas



Uma noite foi o bastante para Jorge Luiz Franco Verlindo, e Leonardo Fagundes de Ávila comporem a música vencedora do Concurso Nacional de Jingle promovido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). A dupla ganhou R$ 3 mil como prêmio de 1° lugar. Segundo os jovens, a intenção era fazer um trabalho bem humorado.
No dia 21 de junho houve a abertura da VII Semana Nacional Antidrogas. O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Félix, e o secretário nacional antidrogas, Paulo Roberto Uchoa, premiaram os vencedores do Concurso Nacional de Cartazes, Fotografia e Jingle. O concurso foi divulgado nas escolas do Brasil e teve como tema “a valorização da vida”.
As crianças foram o destaque do evento. De Monsenhor Hipólito, no Piauí, Suzana Lara, 9 anos, veio com a família para receber a premiação. “Nunca se deve usar drogas, elas sempre levam ao caminho errado”, disse Suzana. A menina ganhou o 3° lugar do concurso da 3° série.
No evento, também foram entregues os Diplomas de Mérito pela Valorização da Vida, conferido pela Senad, em reconhecimento a ações desenvolvidas por pessoas e instituições na área de prevenção e tratamento de dependentes químicos. Entre eles, estavam Leonardo Barros, coordenador da ONG Porão do Rock, pelo trabalho de conscientização antidrogas, desenvolvido na edição de 2004 do evento.
No dia 23, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), homenageará a Semana Nacional Antidrogas com uma sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães. Na ocasião, o secretário nacional antidrogas apresentará as ações que desenvolvidas pela Senad.
Para encerrar as comemorações da VII Semana Nacional Antidrogas, acontecerá a V Corrida pela Vida, no dia 26. O evento terá a participação de mais de 2,7 mil pessoas de várias faixas etárias. A corrida, na quinta edição, faz parte do calendário esportivo de Brasília.

Matéria postada no site do IESB - Na Prática em 23/06/2005

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cursinho de graça

Congregação Rogacionista mantém núcleo social para atendimento a pessoas carentes
Com o objetivo de promover a inclusão social de pessoas em situação de pobreza, o Núcleo Santo Aníbal promove educação social, religiosa, política, profissional, cultural e intelectual aos beneficiados.
O Guará conta com o Núcleo Social Santo Aníbal do Colégio Rogacionista desde o dia dois de março de 2004, com atendimento a crianças, adolescentes, jovens e adultos carentes da comunidade.
No local, são atendidas crianças de 4 a 7 anos. Elas desenvolvem atividades sócio-educativas em período contrário à escola. Para jovens e adultos, a entidade promove a alfabetização e oferece almoço gratuito à população de rua. Há, também, atividades como curso de informática básica, configuração e montagem de microcomputadores, pré-concurso e digitação. O atendimento é feito por funcionários contratados pelo Colégio Rogacionista e, também, conta com a ajuda de voluntários de diversas áreas, inclusive psicoterapeuta.
No Núcleo, são desenvolvidas atividades diárias com recreações dirigidas e duas refeições (café da manhã/lanche e almoço) por período. Há, também, o supletivo de 1ª a 4ª séries em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal.
O Núcleo Social é dirigido pelos rogacionistas, mas vive de doações e mantêm parcerias com o Centro de Desenvolvimento Social do Guará (CDS), SOS Criança, Rede Institucional Regionalizada (Rede Rir) e o Centro de Capacitação e Qualificação Profissional Long-Lan.
O Núcleo faz parte da Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus, fundada pelo Santo Aníbal Maria de Francia, proclamado santo pelo papa João Paulo II, em 16 de maio de 2004.
Há diversos núcleos sociais espalhados pelo Brasil. Além do Guará, há núcleos na Bahia, São Paulo, Passos e Curitiba. Sua sede geral é em Roma.
Segundo padre Marcos de Ávila, coordenador do Núcleo no Guará, o santo pregava a oração pelas vocações. E a ajuda às pessoas carentes é uma forma de ajudá-las também a encontrar sua vocação. “Se não der dignidade ao jovem, ele não terá vocação”.
Serviço
Para se beneficiar das atividades do núcleo é necessário se cadastrar e depois passar pela seleção a partir do levantamento sócio-econômico.
O Núcleo fica na QE 32 Conjunto T Casa 26 no Guará II e o telefone para informações é 383-1101.
Matéria publicada no site do IESb - Na Prática em 23/06/2005

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Combate ao tráfico de animais silvestres a mercê da burocracia

A fauna brasileira está em perigo, enquanto isso o posto de fiscalização do Ibama no aeroporto ficou aberto por apenas 5 dias.
Criado para combater o tráfico de animais silvestres, o posto de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Aeroporto Internacional de Brasília funcionou por apenas cinco dias. Inaugurado em 25 de fevereiro, fechou no início de março por motivos burocráticos, sem ter apreendido nenhum animal. Os trabalhos só poderão ser retomados após a modificação da Portaria 774/97, que trata dos espaços internos dos aeroportos brasileiros estabelecendo critérios e procedimentos para utilização e ocupação de áreas aeroportuárias. O regimento interno do Ibama também deverá sofrer alterações. Enquanto isso, a fiscalização volta a ser feita pela Polícia Federal e pelo Ministério da Agricultura.
O regimento interno do Ibama sofrerá alterações para adequar os horários de trabalho dos servidores aos horários de funcionamento do aeroporto e definir regras de remuneração, adicionais noturnos, de insalubridade e de periculosidade. “É necessário um concurso público para a contratação de funcionários que atuem nessa área”, diz o engenheiro florestal do Ibama, Osmar José Fumagali, “foi criado um comitê gestor para efetuar as mudanças devidas, que por enquanto estão só no papel”, completa.
Coordenador de tráfego da Infraero, João Teixeira de Sousa, diz que somente dessa forma o posto funcionará perfeitamente. “Sem as mudanças, o combate ao comércio ilegal de animais silvestres não será feito de forma efetiva, pois o Ministério da Agricultura e a Polícia Federal não estão totalmente aptos nem equipados para exercer esse trabalho”, afirma.
O Ibama, com o apoio da Infraero e do Ministério do Meio Ambiente, vem desenvolvendo desde 2002 campanhas para sensibilizar os responsáveis pela fiscalização nos aeroportos a fim de que tomem as medidas necessárias para coibir o tráfico de animais silvestres. Segundo Fumagali, a última campanha - Ajude a proteger a biodiversidade brasileira - teve uma boa aceitação pela Receita Federal, Polícia Federal e Delegacia de Defesa Sanitária, “mas ainda assim não obtiveram resultados significativos”, afirma o engenheiro florestal.
Segundo a ONG ambientalista World Wildlife Fund (WWF), o Brasil é um dos países que mais pratica esse comércio ilegal. O tráfico movimenta US$ 1 bilhão e comercializa cerca de 12 milhões de animais por ano. Os animais apreendidos são recolhidos pela gerência do Ibama e direcionados em seguida para um de seus Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Após reabilitados e em condições de voltar a seu habitat natural, os animais são conduzidos a seu lugar de origem ou a lugares adequados aqui mesmo no território brasileiro.
São muitas as atrocidades cometidas pelos traficantes. O transporte é feito de forma cruel, os animais ficam dias sem comer, sem beber e apenas um em cada 10 chega com vida em seu destino. São utilizadas técnicas desumanas para facilitar o transporte, os animais são empilhados em malas, caixas de papelão e até em canos de pvc, como se não bastasse, ainda são feridos e até mutilados. “Os traficantes costumam arrancar os dentes, quebrar os ossos e dopar os animais para que, dessa forma, eles transmitam a imagem de mansidão para os consumidores”, diz Fumagali. Os animais que são resgatados ainda com vida nos aeroportos precisam, muitas vezes, de um atendimento urgente e sem o posto em funcionamento com profissionais capacitados não há possibilidade de salvá-los.
A lei de crimes ambientais 9.605/98 que entrou em vigor no dia 30 de março de 1998 garante através da constituição que “o meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo e que incumbe ao poder público e à coletividade".
Matéria postada em 11/04/2005 no site Na Prática 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ajuda a galope - Cavalos auxiliam na recuperação de deficientes


Uma vez por semana, a professora Ângela Ramona, 51 anos, leva a neta, Pollyana, 9 anos, ao Centro de Equoterapia de Samambaia. O local oferece atividades terapêuticas com cavalos para portadores de necessidades especiais. Essa foi a forma que Ângela encontrou para melhorar o desenvolvimento nervoso da criança. “Ela está mais segura, tem maior noção de perigo”, conta.
Pollyana, assim como cerca de outras 500 pessoas no Distrito Federal, é beneficiada pela equoterapia – tratamento complementar na recuperação e reeducação tanto de movimentos, quanto mental. É uma ação que une as áreas de saúde, educação e equitação.
Um dos aspectos mais importantes da prática é a conscientização de crianças e jovens sobre suas capacidades. O ato de montar desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima para os praticantes.
Problemas como paralisia cerebral, a Síndrome de Down, deficiência auditiva e hiperatividade, têm indicação para o tratamento.
Nos centros de equoterapia há diversos profissionais envolvidos. Professores de educação física, psicólogos, instrutores de equitação, fisioterapeutas e assistentes sociais fazem parte da equipe.
A Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), uma entidade filantrópica com sede em Brasília, incentiva a prática da Equoterapia no território nacional. Oferece, ainda, atendimento gratuito. A instituição mantém uma série de parcerias com empresas públicas e privadas para aplicar o trabalho. Também oferece cursos de capacitação de profissionais para integrar os centro de equoterapia.
Há onze anos, a Divisão de Ensino Especial da Secretaria de Educação do DF mantém convênio com a Ande-Brasil. A entidade realiza pesquisas sobre o efeito positivo da equoterapia sobre a alfabetização, socialização e o desenvolvimento global de alunos portadores de necessidades educativas especiais.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece a equoterapia como modelo a ser utilizado na reabilitação de pessoas com deficiências. De acordo com a legislação brasileira, há necessidade de comprovação médica feita por profissionais do país, para receitar a terapia com cavalos.
Os animais são adquiridos geralmente por doação, independentemente da raça. Os cavalos devem estar sadios, sem nenhuma deformidade nem histórico de violência.
Postada em 24/02/2005 no site Na Prática - IESB